segunda-feira, 15 de junho de 2020

Com nova etapa de retomada do comércio, população lota ruas e ônibus em Manaus

Com nova etapa de retomada do comércio, população lota ruas e ônibus em Manaus

Transporte também passa por retomada gradual, e passageiros reclamam de demora na espera.


Com a reabertura do segundo ciclo do comércio, que iniciou nesta segunda-feira (15), a população lotou as ruas do Centro de Manaus. Para acompanhar o retorno, a frota de ônibus também passa por reajuste gradual e foi ampliada para suprir a demanda. Por isso, houve também lotação em ônibus e terminais pela capital amazonense.
O Amazonas registrou até a manhã desta segunda mais de 56,5 mil casos confirmados da doença, sendo mais de 23,1 mil em Manaus e 33,4 mil no interior do Estado. Mais de 2,4 mil pessoas morreram pela doença em todo o Amazonas.
A frota do transporte coletivo na capital estava operando com número de ônibus reduzido desde o mês de março, com apenas 200 carros estavam em operação. A queda diária foi de 600 mil passageiros para 200 mil, ainda segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram).
O Governo do Amazonas segue com o plano de reabertura gradual do comércio, que teve início no dia 1º deste mês e acontece por meio de ciclos. O segundo ciclo do plano inicia nesta segunda-feira (15).
O governo aponta que a redução nos números do novo coronavírus no estado, como as hospitalizações por Covid-19, justificam a retomada da economia, depois da rápida disseminação da doença colapsar o sistema público de saúde.

Pelas ruas

A agente de saúde e vigilante Márcia Alcântara disse que demorou mais de uma hora esperando um ônibus para chegar até o Centro da capital.
“Demorei muito na parada de ônibus. Só sai de casa porque foi realmente necessário, precisei vir ao banco”, resumiu.
Neste segundo momento, retomaram as atividades, lojas de brinquedos, lojas de cosméticos e produtos de higiene pessoal, livrarias e papelarias, lojas de eletrodomésticos, cafés e restaurantes, entre outros. Mas para funcionar, lojas precisam adotar medidas como o uso de álcool gel, não deixar que clientes entrem ou permaneçam no local sem máscaras e evitar aglomeração.
A retomada gradual das atividades teve início no dia 1, com a abertura do primeiro ciclo, quando voltaram a funcionar algumas lojas de serviços não essenciais, como as de variedade e artigos esportivos, óticas e floriculturas, entre outras.
A estudante Bruna Ambrósio foi uma das pessoas que aproveitou a retomada desta segunda para fazer compras, mas teme um novo contágio.
“Estou preocupada com essa reabertura, mas precisei sair por uma necessidade. Tenho medo que aconteça um segundo pico, por isso vim rapidamente e tomei todos os cuidados necessários, como o uso de máscara e álcool em gel”, contou.

Fonte: G1 AMAZONAS 
Samuel Rodrigues - Portal Notícia Agora , Redação Manaus.



Sete municípios no AM estão em situação de emergência com cheia dos rios, diz Defesa Civil

Sete municípios no AM estão em situação de emergência com cheia dos rios, diz Defesa Civil

Equipes do órgão foram enviadas paras as cidades, situadas nas calhas de três rios.



Sete municípios no interior do Amazonas estão em situação de emergência devido à cheia dos rios. Equipes da Defesa Civil do Estado foram enviadas para as cidades, situadas nas calhas dos rios Juruá, Madeira e Purus. Outros 28 municípios já estão em "Estado de Atenção" ou "Alerta" por conta do nível dos rios.
Entre os municípios na situação de emergência, estão Boca do Acre, Eirunepé, Guajará, Humaitá, Ipixuna, Itamarati e Pauini. Somente em Eirunepé, três bairros estão submersos e 62 escolas foram atingidas direta ou indiretamente pela cheia.
A Defesa Civil do Amazonas informou que um plano de resposta foi elaborado e que as equipes enviadas ao interior nesta sexta irão verificar in loco a situação de cada localidade.

Mudança de status

Municípios classificados com status de "Atenção" em janeiro agora estão em "Estado de Alerta". São eles:
  • Atalaia do Norte;
  • Benjamin Constant;
  • Fonte Boa;
  • Jutaí ;
  • São Paulo de Olivença;
  • Tabatinga.
Outras dez cidades também estão em "Estado de Alerta":
  • Apuí;
  • Barreirinha;
  • Boa Vista do Ramos;
  • Borba;
  • Japurá;
  • Manicoré;
  • Maraã;
  • Nhamundá;
  • Novo Aripuanã;
  • Parintins.

Estado de Atenção

Ainda segundo a Defesa Civil, 12 municípios estão em "Estado de Atenção". Veja a lista abaixo:
  • Alvarães;
  • Anamã;
  • Anori;
  • Beruri;
  • Canutama;
  • Coari;
  • Codajás;
  • Lábrea;
  • Manacapuru;
  • Tapauá;
  • Tefé;
  • Uarini.

Fonte: G1 AMAZONAS 
Samuel Rodrigues - Portal Notícia Agora , Redação Manaus.

Falta de informações sobre gastos de verbas públicas na pandemia é alvo do MPC


Falta de informações sobre gastos de verbas públicas no período da pandemia no interior do Estado é alvo do MPC

O MPC alega que por conta do crescimento de casos da doença no Estado, recomendou para que quatro prefeituras adotassem uma série de medidas.

Quatro prefeituras municipais viraram alvo de representação do Ministério Público de Contas (MPC) junto ao Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) por ausência de informações referentes à aplicação de recursos públicos durante a pandemia do novo Corona vírus (covid-19). Para o órgão, a não divulgação desses dados configura “possível afronta ao dever de transparência.”

Na representação, o MPC alega que por conta do crescimento de casos da  doença no Estado, recomendou aos prefeitos dos municípios de Barreirinha, Boa Vista dos Ramos, Nhamundá e Rio Preto da Eva, que adotassem uma série de medidas para as contratações públicas em caráter emergencial.
Com isso, as prefeituras deveriam entre outras medidas, disponibilizar em sítio eletrônico as ações adotadas no período e orientar as unidades administrativas municipais que priorizassem as consultas ao Portal de Compras Governamentais, em detrimento de pesquisas com fornecedores locais;
Também deveriam reunir informações em forma de prestação de contas ao fim dos trabalhos emergenciais de combate à pandemia, expondo o resultado do uso dos recursos, dentre outros dados acerca dos valores e contratos realizados.
No entanto, o MPC afirma que não obteve resposta dos gestores e que após consulta realizada nos portais de transparência dos municípios, foi constatada “uma extrema carência de informações referentes aos gastos realizados com fundamento em ações para o combate a covid-19, o que vai de encontro à recomendação expedida pelo órgão de controle”.
Além da falta da ausência de informações referentes à aplicação de recursos públicos durante a pandemia, especialmente a processos licitatórios, dispensas e contratos, o MP de Contas também aponta que as prefeituras insistem em realizar pregões presenciais, em detrimento da forma eletrônica, deixando de cumprir o determinado pela Instrução Normativa nº 206 de 2019.
Ainda no documento, o MPC requer, liminarmente, que seja emitida determinação as prefeituras  para que forneçam, no prazo de 10 dias, todas as informações referentes aos gastos realizados com fundamento no combate à covid-19.
Diante das alegações, a representação foi aceita pelo conselheiro presidente do TCE-AM, Mário de Mello. A informação foi publicada no Diário Oficial do TCE a edição desta quinta-feira, 4.
Samuel Rodrigues - Portal notícia Agora , Redação Manaus.

domingo, 16 de fevereiro de 2020

MANAUS MP : arquiva denúncia de homofobia contra Sikera Jr., apresentador do Alerta Amazonas da TV Acrítica.

opinião pessoal’ Promotor diz que "não há ofensa ou discriminação, e sim a exteriorização de uma opinião pessoal" quando Sikera Jr. comemora a morte de criminosos e hostiliza homossexuais. O apresentador da TV A Crítica, Sikera Jr., se livrou de um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) ao ter a denúncia de crime de homofobia arquivada pelo promotor do Ministério Público do Estado (MPE-AM), Evandro da Silva Isolino. O arquivamento está publicado no Diário Oficial do MPE-AM desta sexta-feira, 14. No despacho de arquivamento, o promotor afirma que “não há ofensa ou discriminação, e sim a exteriorização de uma opinião pessoal” quando aprensentador fala de forma pejorativa contra homossexuais e comemora a morte de criminosos no programa. Leia mais em: Apresentador Sikera Junior canta e dança ao vivo para comemorar morte de assaltante A denúncia feita por meio da Ouvidoria-Geral do MPE-AM, informa que no último dia 4 de fevereiro, Sikera Jr. disse “se sentir no fim dos tempos” ao comentar o caso de duas mulheres acusadas de participarem na morte dos familiares de uma delas. “Complementa, ainda, o Noticiante que Sikera Jr. ressaltou que ‘não acha normal a homossexualidade’, tampouco entende cabível que as pessoas mais velhas compreendam tal fato”, diz trecho do documento. ‘Opinião Pessoal’ Para o promotor Evandro da Silva Isolino a conduta de Sikera Jr. não caracteriza homofobia e sim “opinião pessoal” do apresentador. “Data venia o entendimento do Noticiante, nas palavras ditas pelo Noticiado, conforme relatado na Notícia de Fato (apontados como homofobia), não indicam a ocorrência de ações consideradas fato típico, pelo STF, pois os relatos estão direcionados aos assassinatos dos familiares de uma das mulheres e não, especificamente, em razão de suas orientações sexuais. E quanto a não achar normal a homossexualidade, no contexto, não há ofensa ou discriminação, e sim a exteriorização de uma opinião pessoal”, diz o promotor. ‘CPF cancelado’ Noutra parte da denúncia Sikera Jr. é acusado de tratar de modo “discriminatório usuários de maconha” e “fazer piadas jocosas com pessoas mortas em ações policiais (CPF cancelado)”. Para justificar o arquivamento o promotor diz que o denunciante “não apresentou documentos e nem indicou os nomes dos mortos satirizados e nem dos usuários de maconha ofendidos”. Evandro da Silva Isolino diz que, em entendimento ao Códido do Processo Civil, “a morte extingue a personalidade e todos os direitos a ela relacionados”, e que os parentes dos “mortos ofendidos”, se quiserem, “poderão entrar com ação de indenização em razão de sofrerem o dano reflexo da ofensa” Arquivamento “Pelo exposto, não havendo fundamento para a propositura de PIC ou outra medida judicial, e entendo não haver justa causa para o prosseguimento das apurações através de Notícia de Fato, este Órgão Ministerial determina o arquivamento do presente procedimento, considerando a necessidade de concentração do aparato estatal naqueles casos que podem ser, claramente, elucidados e concluídos”, afirma o promotor Evandro da Silva Isolino. Caso queira recorrer do arquivamento o denunciante tem até o próximo dia 24 de fevereiro para contestar a decisão do promotor Evandro da Silva Isolino.