quarta-feira, 20 de junho de 2018

Mulher perde bebê horas após dar entrada no Hospital de Presidente Figueiredo localizado na região metropolitana de Manaus


Mulher perde bebê horas após dar entrada no Hospital de Presidente Figueiredo localizado na região metropolitana de Manaus
Mais um caso de morte de um bebê recém-nascido ocorreu por conta de falta de atendimento e estrutura adequada no Hospital Eraldo Neves Falcão.
Foto Divulgação Internet

No último domingo (10), nossa equipe esteve no município de Presidente Figueiredo, localizado na região metropolitana de Manaus para atender o pedido de uma mãe que ainda muito abalada sofre com a trágica perda de seu primeiro filho.
Nosso repórter correspondente conversou com a Jovem Joquebede Martins 19, moradora do município que após o ocorrido procurou nosso portal para denunciar o caso. Segundo ela tudo começou na tarde de sexta feira (08), quando começou a sentir dores de parto, logo em seguida de imediato se dirigiu ao hospital do município em busca de atendimento e ao chegar no Hospital Eraldo Neves Falcão por volta das 16 horas, e ainda ficou aguardando sentada na recepção pois no momento o único cirurgião obstetra da unidade estava ocupado realizando uma cirurgia, ela foi receber o primeiro atendimento pelo médico por volta das 18 horas.
Logo após o atendimento ela foi informada pelo médico que a examinou que não conseguiu ouvir mais os batimentos cardíacos do bebê, e logo em seguida solicitou que ela fosse transferida para Manaus para passar por procedimentos de ultrassom e retornaria no mesmo dia para casa.
Durante a viagem para Manaus ela relatou que dividiu o espaço da ambulância com mais uma outra mulher grávida e que dessa forma teve que ir até Manaus sentada pois a outra mulher foi deitada, sendo assim sua situação piorou ainda mais pois o bebe já estava encaixado para nascer e devido o tempo de viagem, balanço da ambulância e por estar sentada sentido dores o seu bebê não resistiu.
Ela denuncia que o médico que a atendeu ainda no Hospital de Presidente Figueiredo se recusou a atendê-la alegando estar estressado e que por esse motivo solicitou que ela fosse levada para Manaus, segundo ela e as enfermeiras que acompanharam sua gravidez, disseram a nossa equipe que seria necessário ser feita com urgência uma cirurgia Cesária para retirada do bebê logo de imediato, o que infelizmente não ocorreu e acabou provocando a morte do bebê que estava com 38 semanas de gestação, pouco mais de 8 meses.

Esse não é o primeiro caso de morte de bebes que deram entrada no Hospital Eraldo Neves Falcão, segundo relataram alguns usuários da unidade hospitalar ao portal, já houve várias outras mortes de bebes na unidade de saúde pois médicos do hospital se recusam a fazer partos na unidade e com a transferência para maternidades de Manaus os bebes acabam não resistindo.

Ainda segundo familiares da mulher que acompanharam os procedimentos de parto já em Manaus no Instituto da Mulher Dona Lindu, Joquebede teve um parto normal na unidade e que logo após o parto ela nem ao menos pôde segurar em seus braços sua filha que foi retirada em seguida e levada por enfermeiras, a Avó da criança a Sra. Fátima Martins relata ainda que viu sua neta nascer viva e que a enfermeira ainda limpou a bebê e em seguida a levaram para área de refrigeração de cadáveres. A família também acusa o Instituto da Mulher Dona Lindu de “negligencia medica pois nem ao menos realizaram nenhum procedimento de massagem cardíaca ou colocaram o bebe no oxigênio para tentar reanimá-la uma vez que alegaram óbito do bebê ao nascer”.

“Alguém tem que dar um basta nessa situação, isso não pode continuar assim bebes morrendo por falta de estrutura ou negligencia de médicos que eram para salvar vidas”. Diz os pais e familiares indignados com o ocorrido.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Motoristas param linhas de ônibus no Centro de Manaus; é o 4º dia de protesto


Motoristas param linhas de ônibus no Centro de Manaus; é o 4º dia de protesto
Ato ocorre no Terminal de Integração do Centro de Manaus, o T1, e na Leonardo Malcher e população sofre por falta de ônibus do transporte coletivo que não chegou aos bairros.




Motoristas e cobradores do transporte público de Manaus pararam linhas de ônibus no Centro de Manaus na manhã desta sexta-feira (1º). O protesto na manhã desta sexta ocorre no Terminal de Integração do Centro de Manaus, o T1, e na Leonardo Malcher.

É o quarto dia de greve da categoria em Manaus para cobrar reajuste. Na quinta-feira (31), 100% da frota ficou retida nas garagens. Após ordem judicial, parte da frota foi liberada para circulação nesta manhã.

O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir Oliveira, disse à Ao portal que a decisão de parar os ônibus no T1 e na Leonardo Malcher é dos próprios motoristas. Oliveira afirmou que os rodoviários baixaram a pedida de reajuste para 3%. Eles estavam pedindo 3,5%, mas que mesmo assim não houve acordo.

O assessor jurídico do Sinetram, Fernando Borges, informou que só vai voltar a negociar com os rodoviários quando a greve for encerrada. Borges confirmou que os empresários chegaram a oferecer 1,5% de reajuste e que as empresas não têm condições de dar 3 ou 3,5% como querem os rodoviários. “Se eles pararem a greve e sentarem para negociar, ai começa tudo do zero”, afirmou.

Sobre a paralisação no Centro, ele disse que já existe uma decisão da Justiça para usar a força policial.